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quinta-feira, 18 de março de 2010

Os trabalhos de Mendel: a primeira lei

O início da genética

Muito cedo na história da humanidade, o ser humano notou que existem semelhanças entre pais e filhos. Isso se aplicava não apenas à espécie humana, mas também aos animais domésticos e as plantas cultivadas. No entanto, o entendimento de como essas semelhanças eram transmitidas começou a se formar há menos de 140 anos! Por que a compreensão desses mecanismos não ocorreu antes?
Primeiro, as semelhanças nas famílias não pareciam apontar por nenhuma regra em geral. Herdamos, ás vezes, a cor dos olhos de nosso pai, a forma do queixo de nossa mãe, a forma da orelha de um tio distante ou o daltonismo¹ de nosso avô materno. Para aumentar ainda mais a confusão, certos caracteres pareciam ser a "média" entre a característica paterna e a materna. Um exemplo é a herança do tipo de cabelo. Homens de cabelos crespos casados com mulheres de cabelos lisos têm, quase sempre, filhos de cabelos ondulados, caráter intermediário em relação ao de seus pais.
Outro fator que atrasou muito a compreensão da herança foi o desconhecimento dos eventos da reprodução. Durante muito tempo não ficou claro, por exemplo, o fato de que os progenitores de ambos os sexos, tanto em animais como em vegetais, participam da reprodução, cada um deles fornecendo células sexuais. No caso das plantas, essa noção foi aceita apenas em meados do século XIX, a partir de cruzamentos experimentais. Fica evidente que, enquanto os próprios fatos da reprodução constituíam um mistério para os estudiosos da vida, nenhuma teoria poderia explicar a hereditariedade de maneira satisfatória.
Para nós, que vivemos no século XXI, pode parecer estranho que conhecimentos tão elementares fossem ignorados durante tanto tempo. Afinal, nos dias de hoje a ideia de gene e de cromossomo, a maneira como eles se distribuem na divisão celular e o fato de o DNA ser o material genético são conceitos muito familiares
Até meados do século XIX, no entanto, tudo isso era desconhecido; a hereditariedade ainda não tinha uma explicação científica.
Em 1865, o monge tcheco Gregor Mendel, fazendo experiências com ervilhas, começou a esclarecer esse problema. Para explicar os resultados que estava obtendo, mendel supôs a existência de genes (ou fatores) nos organismos e sugeriu um mecansimo de transmissão desses genes de pai para filho.
Os biólogos da época, porém, não entenderam a importância dos trabalhos de Mendel. Foi apenas no ano de 1900, depois da morte do pesquisador, que três outros cientistas, Correns, Tschermak e De Vries, confirmaram, cada um com seus experimentos, os resultados e as conclusões de Mendel. É, portanto, em 1900 que se iniciam as pesquisas sistemáticas nessa nova ciência, que foi denominado genética. Porém, foi somente por volta de 1910 que se entendeu que os genes "morram" nos cromossomos, e que são distribuidos as células-filhas nas divisões celulares.
Por fim, em 1944 verificou-se que os genes são pedaços de DNA.
Dessa época em diante, inúmeras pesquisas fizeram com que se entendessem, cada vez melhor, como eles controlam a atividade das células.

¹Daltonismo é uma anomalia hereditária que consiste na confusão de algumas cores, frequentemente o verde e o vermelho.

Cézar e Sezar. Biologia-volume 3. Editora Saraiva pág 12.

Interpretando o texto:

1- De acordo com o texto, podemos dizer que dois fatores principais adiaram a compreensão dos mecanismos hereditários. Que fatores foram esses?
O primeiro fator foi a semelhança nas famílias que não pareciam apontar para nenhuma regra em geral, herdava-se algo do pai, da mãe, tios e até parentes mais distantes sem nenhum método específico. E o segundo fator foi o desconhecimento de ambos que participam da reprodução fornecerem células sexuais.

2- Segundo a crença popular "os meninos sempre puxam á mãe, enquanto as meninas sempre se parecem com o pai". Qual é a sua opinião a respeito? Algum trecho do texto anterior contradiz essa afirmação?
Em minha opinião isto depende da situação, pode-se herdar tanto características paterna quanto a materna, independentemente do sexo do novo ser.
No texto pode-se ver no exemplo da herança do tipo de cabelo: "Homens de cabelos crespos casados com mulheres de cabelos lisos, têm, quase sempre, filhos de cabelos ondulados, caráter intermediário em relação ao de seus pais". Ou seja, a criança herdou as características do pai e da mãe, contradizendo a crença popular.

3- Com as palavras abaixo, construa uma frase que represente uma noção atual e correta das ideias sobre a herança genética: cromossomos, genes, transmitidos de pais para filhos, gametas, DNA, óvulos, espermatozóides.
"Os genes que formam os seres vivos, cada par de gene vai ser encontrado no cromossomo do núcleo da célula. Com a união do gameta feminina e do gameta masculino, ou seja, o óvulo e o espermatozóide que vai ser originado esse 'par de genes' para cada característica do novo descendente, sendo transmitidos de pais para filhos tem-se um novo DNA com características próprias".

WEBER, Paola Cristina. A primeira lei de Mendel. Aulas de Biologia, 2010.

Professora: Angela Cristina Peixe Lückmann
3ª ano E.M.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Viver em paz

Desde 1948 com a proclamação universal dos direitos humanos se busca a paz, o respeito e a fraternidade entre os povos. Porém até então o ódio entre as religiões, a discriminação e as desigualdades tem um índice cada vez maior. Mas o que realmente está acontecendo com o mundo?
É preciso inicialmente observar que todos tem a liberdade de pensamento e podendo manifestar-se de acordo com o que pensam. Ninguém é mais que ninguém, somos todos iguais, cidadãos, com os mesmos direitos e deveres.
Não podemos esquecer que mesmo sendo iguais tem alguns que se acham superiores, pensando que podem humilhar os outros, começando guerras e desentendimentos, esquecendo do respeito que é essencial para a tão buscada paz.
O mundo é muito grande, onde há várias culturas religiões e crenças. Desde o início os brancos impuseram aos índios suas culturas e sucessivamente com os navios negreiros mais outras, e assim essa mistura contribuiu e ainda contribui para a diversidade cultural que faz todos nós termos nossa identidade.
Portanto, devemos respeitar o próximo, cada identidade cultural, somos todos iguais apesar das aparentes diferenças. Se podemos aprender a odiar podemos ser ensinados a amar, vamos prevenir e combater a intolerância religiosa, cada um fazendo a sua parte fazemos uma grande diferença, contribuindo cada vez mais para um mundo melhor repleto de paz e respeito.

WEBER, Paola Cristina
HAUSMANN, Rubiane
SCHAFER, Tamiris
Direitos humanos e diversidade cultural. Aulas de Filosofia, 2010.

Professora: Joelma Kersbaumer Pereira
3º ano E.M.